5 tendências de marketing mais promissoras para 2026

As tendências de marketing mais promissoras para 2026 indicam: é a era da Creator Economy. Se você é dono de marca, vem conferir onde elaborar suas próximas estratégias.

MARKETING DIGITAL

12/19/20256 min read

Colagem com homem segurando autofalante com ícones em balões de conversa.
Colagem com homem segurando autofalante com ícones em balões de conversa.

2026 vai definir quem realmente entende de marketing e quem ainda está vivendo no passado.

Uma coisa é certa: com o avanço esmagador da digitalização e o amadurecimento da Creator Economy, as regras mudaram.

Agora, não basta apenas investir em anúncios ou seguir fórmulas antigas: é preciso olhar para frente, entender as transformações de comportamento e montar estratégias inteligentes, flexíveis e centradas nas pessoas.

Se você é dono de marca, produtor ou profissional de marketing, este é o momento de prestar atenção nas tendências que vão guiar o mercado nos próximos anos.

Aquele storytelling genérico, comunicação impessoal ou venda por impulso já não bastam. O consumidor moderno busca propósito, comunidade, transparência e valor real, e quem souber surfar essas ondas vai sair na frente.

Neste artigo, vamos mostrar as 5 tendências de marketing mais promissoras para 2026. Cada uma representa uma mudança estrutural no mercado, desde como as pessoas se relacionam com marcas, até como consomem conteúdo e tomam decisões de compra.

Então,se você quer embarcar de vez nesse novo ciclo com impacto, conversão e relevância, continue a leitura!

  • 1 - Creator Economy: 2026 será o ano para marcas, produtores e creators

  • 2 - Branding: como construir uma marca forte fará toda a diferença em 2026

  • 3 - Comunidade: por que ter clientes leais será importante em 2026

  • 4 - Tecnologia: como usar inovação para elevar a performance em 2026

  • 5 - Humanização: o poder de ser real em 2026

  • Conclusão

O que chamamos de Creator Economy não é mais “uma moda”: virou base estratégica de marketing (inclusive global). Aqui vai o que os números recentes mostram (e por que você, como dono de marca ou produtor, deve apostar pesado nesse movimento):

  • de acordo com a Grand View Research, o mercado global da Creator Economy pode bater US$ 104 bilhões até o final deste ano;

  • enquanto isso, a Future Market Insights indica que a Creator Economy pode alcançar mais de US$ 2 bilhões até 2035.

Isso indica um movimento que já está acontecendo: o mercado não está mais dependendo somente de publicidade tradicional. Hoje, a receita surge de diversas fontes. Criadores de conteúdo já estão fechando parcerias com as mais diversas marcas em vários formatos.

(Ah, e vale dizer que lançamentos como o TikTok Shop são uma consequência direta da Creator Economy.)

De modo geral, isso significa que:

  • a Creator Economy profissionalizou a influência e transformou creators em canais confiáveis de conversão, com público engajado, íntimo e segmentado;

  • para marcas, investir em creators deixou de ser “opcional”: virou estratégia essencial. Conteúdo autêntico produzido com creators, com credibilidade e proximidade, gera mais efeito do que campanhas genéricas.

  • para produtores: conectar seu produto ou serviço a creators certos permite alcançar nichos específicos com mais chance de conversão (afinal, confiança é um pilar muito importante, e indicação de creator com autoridade é a chave para vender mais).

1 - Creator Economy: 2026 será o ano para marcas, produtores e creators

O que você vai ver neste post:

Posts recentes:

2 - Branding: como construir uma marca forte fará toda a diferença em 2026

3 - Comunidade: por que ter clientes leais será importante em 2026

Você já deve ter percebido que autenticidade virou a palavra do momento. E não é por acaso: a expectativa do público mudou, e consumidores valorizam a transparência e o propósito.

A máxima já é antiga, mas vale reforçar: quem agrada a todos, não agrada a ninguém. Marcas que sobrevivem e crescem são as que conseguem transmitir personalidade, valores claros e consistência (e não apenas vender produtos). É aí que o branding entra.

Nos últimos anos, a forma como as pessoas interagem com marcas mudou radicalmente. O público busca identificação: quer ver histórias reais, valores reais e gente real por trás da comunicação.

Não existe mais espaço para marcas “perfeitas demais” (um estudo, que foi divulgado pela Boston Brand Media, já indicou que 71% dos consumidores confiam mais em marcas que demonstram suas vulnerabilidades), existe espaço para marcas presentes, humanas e coerentes.

Mas como aplicar isso em 2026?

  • defina com clareza seus valores e propósito: comunique com honestidade, não com promessas vazias;

  • invista em identidade visual e narrativa humana: design autêntico, storytelling transparente, estética real;

  • use dados e tecnologia para personalização (sem perder a voz da marca);

  • produza conteúdo consistente e relevante: vídeo, posts, interações que reforcem sua identidade e gerem conexão;

  • combine branding com performance: marketing orientado a resultados, mas com alma e coerência de marca.

Não é exagero dizer que marcas que investem em comunidade saem na frente em retenção, lealdade, engajamento e conversão.

Hoje em dia, isso é especialmente importante. Afinal, segundo a Orbit Data Science, quase 50% dos consumidores não confiam na publicidade tradicional.

Nesse contexto, a indicação se tornou mais valiosa do que nunca, e uma comunidade é o ambiente ideal para o boca a boca acontecer.

Além disso, a sua marca ainda recebe lealdade e retenção, crescimento com custo eficiente (menos dependência de mídia paga) e garante feedback com oportunidades de inovação.

Para construir sua comunidade em 2026, foque em:

  • criar espaços (online e/ou offline) onde seu público possa interagir: fóruns, grupos privados, canais exclusivos, pós-venda ativa;

  • estimular a participação: conteúdo relevante, pedidos de opinião, co-criação, UGC, feedback constante. Isso fortalece o sentimento de pertencimento;

  • usar a comunidade para nutrir relacionamento, não só vender: ofereça valor, escute as dores, entregue conteúdo útil além do produto;

  • combinar comunidade com autoridade de marca e oferta estruturada. Isso aumenta a confiança e a conversão.

4 - Tecnologia: como usar inovação para elevar a performance em 2026

Tecnologia e marketing andam de mãos dadas, mas, em 2026, mais ainda. Ferramentas novas, automação, inteligência de dados e personalização avançada estão transformando como marcas conversam com público, vendem e entregam valor.

Um dos pontos-chave, como você já deve imaginar, é a IA: uma pesquisa feita pela McKinsey revelou que 88% das empresas já utilizam inteligência artificial em alguma área.

Espera-se que, com isso, tarefas repetitivas ou muito operacionais deem espaço para estratégia e criatividade. Além disso, automações podem impulsionar a eficiência e precisão nas tarefas.

Contudo, como usar a tecnologia para realmente elevar a performance do seu negócio em 2026? Algumas formas são:

  • usar ferramentas de IA e automação para gerar conteúdo, gerir leads e segmentar audiência. Isso poupa tempo e mantém consistência;

  • adotar soluções low-code/no-code para montar landing pages, automações de e-mail, funis e checkout integrado;

  • aplicar personalização e automação inteligente: campanhas dinâmicas, ofertas com base em comportamento, retargeting e experiência fluida para o cliente;

  • investir em infraestrutura de dados: crie base de dados própria (first-party data), analise comportamento do usuário, implemente AB testing e automação de performance;

  • misturar tecnologia com estratégia humana: automação deve acelerar, não desumanizar. O diferencial continua sendo o propósito, a mensagem e a conexão com o público.

5 - Humanização: o poder de ser real em 2026

Hoje, mais do que nunca, os consumidores não querem apenas produtos: querem conexão real, valores claros e transparência. Por isso, marcas que tratam clientes como pessoas, e não como transações, são as que ganham lealdade, confiança e vendas consistentes.

Para se ter ideia, 85% dos consumidores já compraram de uma marca porque ela parecia autêntica e 70% afirmaram que pagariam mais por marcas consideradas “reais”.

Além disso, a sua marca pode conquistar clientes fidelizados, se diferenciar no mercado, conquistar um público disposto a pagar e depender menos de trends e hypes.

Para isso, você pode:

  • mostrar os bastidores: conte quem faz seu produto, como ele é feito, os desafios, os processos. Isso aproxima e humaniza;

  • comunicar valores com clareza e agir de acordo com eles. Transparência sobre produção, valores, impacto e entrega inspira confiança;

  • produzir conteúdo honesto, com voz humana: erros admitidos, conversas reais, depoimentos, não scripts perfeitos;

  • oferecer atendimento humano: atendimento personalizado, suporte de verdade e empatia nas interações. Isso reflete quem você é e constrói relacionamento;

  • ser consistente: seja verdadeiro sempre. Autenticidade se constrói no dia a dia, não em campanhas pontuais.

Conclusão

As tendências de marketing para 2026 deixam claro: estamos entrando em uma era em que performance e proximidade caminham juntas.

A Creator Economy ganha força como motor de vendas, branding se consolida como diferencial competitivo, comunidades tornam-se canais de confiança, tecnologia acelera decisões e a humanização fecha o ciclo, dando sentido a tudo o que uma marca faz.

Para donos de marca e produtores, o próximo ano exige um movimento simples, mas estratégico: unir inovação com relacionamento.

Não basta aparecer: é preciso construir presença. Não basta vender: é preciso criar conexão. Não basta investir em tecnologia: é preciso usá-la para entregar experiência, personalização e clareza.

Quem dominar essas cinco tendências não só acompanha o mercado, mas se posiciona à frente dele, e, principalmente, cria marcas mais relevantes, mais fortes e muito mais preparadas para crescer de forma previsível e sustentável. Tudo pronto por aí?

Pessoa olhando para a tela de um tablet com diversos gráficos
Pessoa olhando para a tela de um tablet com diversos gráficos
Notebook em uma mesa com tablet, café e cadernos, escrito "Branding Marketing Strategy" na tela.
Notebook em uma mesa com tablet, café e cadernos, escrito "Branding Marketing Strategy" na tela.